ASSALTO ALGO CONFUSO E DIFÍCIL DE CONCRETIZAR
Ao chegar a sua casa um senhor ouviu um barulho esquisito vindo do quintal. Chegando lá constatou que havia um ladrão a levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendeu-o a tentar pular o muro com os seus amdos patos. Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe:
- Oh bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes e sim pelo acto vil e sorrateiro de galgares as profanas da minha residência. Se fazes isso por necessidade transijo; mas se é para gozares com a minha alta presopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica no alto da tua sinagoga, que te reduzirá à quinquagésima potência, que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, disse:
- Oh, senhor, eu levo ou deixo os patos?
Pois é, às vezes falamos e ninguém nos entende, outras vezes não queremos que ninguém nos entenda.
- Oh bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes e sim pelo acto vil e sorrateiro de galgares as profanas da minha residência. Se fazes isso por necessidade transijo; mas se é para gozares com a minha alta presopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica no alto da tua sinagoga, que te reduzirá à quinquagésima potência, que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, disse:
- Oh, senhor, eu levo ou deixo os patos?
Pois é, às vezes falamos e ninguém nos entende, outras vezes não queremos que ninguém nos entenda.
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